"Viver uma vida que vale a pena ser vivida". Ouvi essa frase de um filósofo brasileiro chamado Clóvis de Barros Filho. Na verdade ouvi sua palestra ao vivo, e muitas vezes em videos do Youtube. Ele é muito mais que um filosofo, é um artista que encanta e diverte as pessoas. E resumido em uma frase, um pensamento vital. Pra que raios viver?! Pra que acordar cedo, vencer o sono, pra que estudar, pra que trabalhar? Eu pensei que aqui poderíamos ter um canal para compartilhamento de histórias de pessoas que perseguem isso, da perspectiva de um público comum.
A minha história começa no ano de 2008. Mais especificamente em julho. Após muito esforço pessoal atingi um objetivo na vida, um lugar onde eu pensava que queria estar. No entanto, quando lá cheguei meu mundo desabou. Estava crente que quando ali chegasse, encontraria a felicidade. Santa ingenuidade e ignorância, você pode dizer. Mas era nisso que eu acreditava. Minha frustração se tornou uma doença crônica que por muitos anos convivi. Peregrinei por muitos caminhos diferentes, comecei a perseguir a felicidade em todos os cantos que eu podia ir. Questionei minhas crenças, meus valores, a sociedade, as pessoas individualmente. Fiz isso com todas as minhas forças até chegar o dia em que finalmente eu colapsei. Pra mim foi o fim e também o começo. Mas o fundo do poço revelou passagens secretas para mundos totalmente novos (de onde escrevo neste momento).
Por alguma razão que não sei explicar, me sinto compelido a compartilhar isso. Tenho a pretensão de pensar que, talvez, isso possa ajudar outras pessoas encontrarem uma ou mais passagens secretas que as levem para um ou mais mundos, onde a vida faça sentido, uma vida que vale a pena ser vivida. Acredito que o grande propósito de todos deveria ser o de deixar este planeta melhor PARA TODOS. Para isso teríamos que estar numa situação onde cada um estivesse mais bem resolvido, trilhando uma jornada individual de autodescobrimento e mudanças significativas de comportamento. Trarei novos textos explorando melhor estas ideias, até lá.
Comments